terça-feira, 22 de julho de 2008
ISA 5252
Nascida a oito de julho de 1956.
Eu aqui outra vez!
Isabel Cristina CCarvalho
ISA 5252 é a placa do meu carro preto comprado ano passado quando completei 51. E isso soa muito engraçado porque ou eu era uma boa idéia na época ou uma mulher à frente do meu tempo... ;))
Esta placa aconteceu após um assalto ao ISA 4747, um Ford pra lá de charmoso, branco e básico mas (detalhe) com quatro portas, quando eu era uma simples Isa de cinqüenta anos entre as palavras mata, não mata...E como não me mataram estou aqui, vivinha da silva contando as novas!
Neste recente oito de julho eu fiz jus à placa 5252, sem dízima periódica. É uma data carinhosa, produtiva, consciente da realidade e uma data calmíssima para as situações tensas que se apresentam no momento em minha vida.
Soube bem tarde da noite deste oito de julho, e por uma amiga muito querida, que segundo o calendário Maia só temos a chance de fazer renascer as energias do período de nosso nascimento aos 52 anos, como um giro galáctico para empreendermos nova missão de vida!
Como não tenho conhecimentos para concordar ou discordar das afirmações de minha amiga apenas confesso que me senti diferente neste oito de julho e sinceramente? Muito feliz! Teria cinco motivos concretos para estar triste neste meu aniversário, mas teria cento e cinqüenta motivos para estar infeliz se acreditasse nisto! O mundo é generoso, mas exigimos demais! A felicidade tem que estar andando por aí e não posso acreditar numa existência vã!
Segundo então os Maias estou no pós-parto e segundo as minhas lembranças sem Maias, sem mesmo nem os Incas me dando parabéns, estou na fase em que o planeta inteiro deseja renascer e para melhor. Precisamos de calma, de sons e cheiros naturais, de estradinhas íngremes e de valas, como as que percorri estes tempos visitando o Tiago Tenius, em Viamão, e ainda deixei marcas de barro impregnadas nas rodas e pára-lamas do ISA 5252, para me lembrar que preciso desurbanizar um pouco o meu cotidiano.
Preciso ficar menos igual, menos todo mundo, menos o mundo inteiro, menos desesperada pelas urgências dos tempos dos outros e quem nem são os meus. Menos! Entre o pára Isa ou o paraíso eu prefiro ficar com o meu tempo previsto e todas as minhas boas idéias dentro.
Até lá! Beijos!
E por gentileza, Cosco, anote as placas!
20 de julho de 2008
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